A cruz dos prefeitos eleitos de Goiânia

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A vida política foi ingrata com os prefeitos eleitos em Goiânia desde 1985. Nenhum deles conseguiu sucesso em eleição fora do município. Três deixaram a gestão com boa avaliação. O primeiro foi Nion Albernaz, eleito em 1988 e 1996. Nion tentou ser senador e não conseguiu. Íris Rezende retornou ao protagonismo sendo eleito prefeito em 2004, 2008 e 2016. tentou ser governador duas vezes e fracassou. Por fim, Darci Accorsi, o primeiro petista que chegou ao comando da capital, eleito em 1992. Tentou ser prefeito outras duas vezes sem sucesso. Buscou ainda mandato de deputado estadual e não conseguiu.

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Os outros não deixaram saudade. O primeiro deles foi Daniel Antônio, buscado por Íris no PDT para ser o primeiro prefeito eleito por Goiânia. Caiu depois do episódio conhecido como “ponte do carpete” e foi substituído pelo então vice-governador Joaquim Roriz, nomeado interventor para a capital. Daniel foi vereador folclórico apenas nos anos 2000. Pedro Wilson foi eleito prefeito em 2000, com fama de bom deputado federal. Mal avaliado, foi o primeiro prefeito derrotado na busca pela reeleição. Depois, não conseguiu sequer a indicação do partido par concorrer. Paulo Garcia, também petista, foi reeleito depois de ser vice do Íris. Acabou o mandato sem deixar saudade e morreu de infarto pouco tempo depois.

Por fim, Rogério Cruz, que não seria nem candidato à reeleição de vereador. Foi buscado por Maguito Vilela, que precisava de um vice evangélico. Cruz topou, Maguito morreu vítima de Covid-19 logo após a posse, e Cruz encerrou o mandato isolado e mal avaliado, depois de ter menos de 2% na tentativa de reeleição. Parece que partiu para a aposentadoria política.

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