Acabou a amizade? Maduro manda indireta para Lula e relação entre eles fica estremecida

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A relação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro está longe de ser tão amistosa. À medida que a Venezuela se aproxima das eleições presidenciais de domingo, 28 de julho, as tensões entre os dois líderes se acentuam.

Nicolás Maduro busca um terceiro mandato de seis anos, o que consolidaria a permanência do chavismo no poder por mais de três décadas. Seu principal concorrente é Edmundo González, apoiado pela líder oposicionista María Corina Machado, que, por sua vez, está impedida de concorrer devido a uma decisão da Justiça venezuelana.

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Saiba porque a relação Lula e Maduro está abalada

A tensão atingiu um ponto crítico após uma declaração alarmante de Maduro, na qual ele advertiu que uma vitória da oposição poderia desencadear uma “guerra civil” e um “banho de sangue” no país.

Lula expressou sua preocupação com essa declaração durante uma entrevista com agências internacionais na segunda-feira, 22 de julho. “Fiquei assustado com a declaração do Maduro,” disse Lula. “Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora.”

A resposta de Maduro a Lula foi indireta, mas não passou despercebida. Em uma declaração na terça-feira, 23 de julho, Maduro minimizou o impacto de suas palavras e provocou: “Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila.” O presidente venezuelano reafirmou sua crença na “paz, no poder popular e na união cívico-militar-policial perfeita” como pilares do futuro da Venezuela.

Essa escalada de tensões entre Lula e Maduro reflete não apenas o clima político interno da Venezuela, mas também o impacto das dinâmicas internacionais sobre as relações diplomáticas na América Latina. O desentendimento destaca uma mudança significativa na abordagem brasileira em relação à crise venezuelana e intensifica as dúvidas sobre o futuro das relações entre os dois países.

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