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Política

Alberto Fernández é denunciado por prolongar lockdown na pandemia por conveniência

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Alberto Fernández é denunciado por prolongar lockdown na pandemia por conveniência

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Na quarta-feira (4), o ex-presidente argentino Alberto Fernández, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público.

A acusação gira em torno da alegação de que o ex-presidente da Argentia teria prolongado de maneira abusiva o lockdown durante a pandemia de Covid-19, uma medida que foi implementada entre 2020 e 2021.

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MP diz que Alberto Fernández agiu por conveniência

A denúncia surgiu após uma representação do deputado Yamil Santoro, da Cidade de Buenos Aires, que se baseou em declarações feitas por Martín Guzmán, ex-ministro da Economia durante o governo de Fernández. Em uma recente entrevista a um canal do YouTube, Guzmán afirmou que a administração da pandemia serviu para fortalecer o governo e que o período de lockdown foi mais longo do que o necessário.

Stornelli afirmou que as observações de Guzmán, que possuía informações técnicas sobre a situação, sugerem que as medidas foram estendidas além do necessário e que as decisões foram tomadas por motivos de conveniência política.

Para aprofundar a investigação, o procurador solicitou a obtenção de cópias de todas as normas relacionadas às restrições impostas durante a pandemia pelo governo de Fernández. Além disso, ele requisitou informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as medidas adotadas por outros países e suas consequências tanto na liberdade dos cidadãos quanto na prevenção de contágios.

Também foram solicitadas contribuições de economistas e representantes de entidades empresariais sobre os impactos econômicos das medidas sanitárias na Argentina.

Este é mais um capítulo controverso na carreira de Fernández, que já havia enfrentado outras denúncias anteriormente. Em agosto, ele foi acusado de agressões contra a ex-primeira-dama Fabiola Yañez e, em fevereiro, foi investigado por possíveis desvios de recursos públicos na Administração Nacional da Seguridade Social (Anses), o órgão previdenciário do país.

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A denúncia atual marca um novo desafio para o ex-presidente, que deixou o cargo em dezembro de 2023, e acrescenta complexidade ao já tumultuado cenário político argentino.

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