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A Floresta Amazônica registrou, em 2024, o maior número de focos de incêndio do século, marcando uma preocupação crescente sob a gestão da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados 140.328 focos de incêndio no bioma, um aumento significativo em relação aos anos anteriores e o maior índice anual desde 2007, quando o país registrou 186.463 focos de queimadas, também sob a liderança de Marina Silva.
Histórico de queimadas na Amazônia na gestão de Marina Silva
O pico histórico de incêndios na Amazônia foi registrado em 2004, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, quando o número de focos chegou a 218.637. Esse dado reflete os desafios contínuos no combate às queimadas, que, apesar das políticas e ações para preservação, continuam a impactar severamente o ecossistema da maior floresta tropical do mundo.
O aumento no número de incêndios, registrado por imagens de satélite, levanta questões sobre a eficácia das políticas ambientais adotadas recentemente. Apesar dos esforços para combater a destruição da Amazônia, o elevado índice de queimadas no bioma em 2024 evidencia a complexidade dos problemas relacionados ao desmatamento ilegal e à expansão das atividades agropecuárias, que ainda contribuem para a devastação da região.
A situação exige uma avaliação crítica das políticas públicas e uma ação mais robusta para proteger a Amazônia, um dos maiores patrimônios naturais do planeta.