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Política

Bolsonaro vê vitória de Trump como crucial para eleições 2026 e avalia Temer como vice

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Em uma entrevista concedida à Folha de S. Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a eleição de Donald Trump, será um marco importante para seu próprio projeto político, com vistas à disputa pela presidência em 2026 e até possível escolha de Temer para vice.

Bolsonaro expressou que a vitória do republicano poderia representar um respaldo para sua candidatura, que enfrenta desafios devido à sua inelegibilidade até 2030, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Bolsonaro vê paralelos com a luta pela presidência de 2026

Para Bolsonaro, a eleição de Trump traz um “recado” de que seu processo de inelegibilidade é uma “armação” para impedir sua participação nas eleições de 2026. Ele acredita que a vitória do ex-presidente dos EUA será um reflexo de uma dinâmica política global em que, mesmo diante de adversidades e processos judiciais, figuras políticas podem resgatar sua relevância e mobilizar eleitores.

“O fato de Trump ser uma liderança mundial e representar um movimento que desafiou as convenções políticas coloca um sinal de resistência contra tentativas de censura e exclusão”, disse Bolsonaro.

Segundo ele, a perspectiva de Trump retomar o comando da presidência norte-americana, sem grandes confrontos internacionais durante seu mandato, pode ser interpretada como um fortalecimento da democracia e da ordem no cenário global, algo que ele espera que se reflita também no Brasil.

Michel Temer como potencial vice de Bolsonaro em 2026

Durante a entrevista, o ex-presidente também sugeriu que o ex-mandatário Michel Temer (MDB), seu aliado político, poderia ser um possível candidato a vice em sua chapa nas eleições de 2026. A relação política entre os dois, que remonta ao período em que Temer assumiu a presidência após o impeachment de Dilma Rousseff, é considerada pragmática, e a ideia de uma candidatura conjunta visa fortalecer a base de apoio do ex-presidente.

Bolsonaro sublinhou que a eleição de 2024 nos Estados Unidos pode influenciar de maneira significativa as eleições futuras em vários países, e o Brasil não seria exceção. Para ele, o “cumprimento das leis” e a prática do “Estado democrático de direito” devem ser elementos centrais não apenas no discurso, mas também na ação política dos governantes.

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O ex-presidente concluiu afirmando que a eleição de Trump não é apenas um reflexo de um cenário local, mas uma representação de um movimento mais amplo em favor da democracia, da liberdade política e da rejeição ao que ele considera tentativas de deslegitimar lideranças populares e conservadoras.