Brasil enfrenta déficit histórico de R$ 1,1 trilhão

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O Banco Central do Brasil revelou nesta segunda-feira (30), que o setor público consolidado — que inclui a União, Estados, municípios e estatais — acumulou um déficit nominal de impressionantes R$ 1,111 trilhão nos últimos 12 meses.

Este resultado reflete a diferença entre as receitas e as despesas, incluindo os altos custos com juros da dívida pública.

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Embora o número continue alarmante, é importante notar que o déficit nominal teve uma leve diminuição de R$ 16,18 bilhões em comparação a julho, representando uma redução de 1,4%.

Essa desaceleração é a primeira desde março e pode indicar uma tendência positiva, embora o rombo total no ano de 2024 tenha aumentado em R$ 143,9 bilhões, e R$ 650,9 bilhões desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Déficit histórico: um peso no orçamento

Outro dado preocupante é que os pagamentos referentes aos juros da dívida pública chegaram a R$ 855 bilhões no acumulado de 12 meses até agosto, representando alarmantes 76,9% do déficit total. Essa situação evidencia a pressão que os encargos financeiros exercem sobre as contas públicas, exigindo medidas urgentes para garantir a sustentabilidade fiscal do país.

O cenário fiscal brasileiro continua desafiador, e o governo precisará implementar políticas eficazes para reverter essa trajetória. A preocupação com o déficit é maior do que nunca, refletindo a necessidade de um planejamento financeiro robusto para garantir a estabilidade econômica a longo prazo.

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