Nossas redes sociais
Banner Edição GO

Economia

Cerca de 30% dos brasileiros estão fazendo empréstimos para jogar em Apostas Esportivas

Publicou

em

Cerca de 30% dos brasileiros estão fazendo empréstimos para jogar em Apostas Esportivas

Ouça este conteúdo

0:00

O mercado de apostas esportivas no Brasil está em plena ascensão, mas esse crescimento traz consigo sérios riscos financeiros para os brasileiros.

De acordo com uma pesquisa da fintech Klavi, cerca de 30% da população já recorreu a empréstimos nos últimos 12 meses para sustentar suas atividades de apostas. Esse cenário levanta questões preocupantes sobre o impacto das apostas na saúde financeira dos cidadãos.

Publicidade
Banner Edição GO

Análise do comportamento de crédito para Apostas Esportivas

A Klavi conduziu um estudo abrangente com 5 mil clientes em todo o país, utilizando dados anônimos de contas bancárias e informações do Open Finance. A pesquisa revelou que, entre os correntistas que buscaram crédito para financiar apostas, o gasto médio chegou a R$ 1.113,09.

No entanto, os números podem ser alarmantes: 5% desses apostadores desembolsaram em torno de R$ 4 mil, enquanto alguns casos extremos ultrapassaram a marca dos R$ 50 mil. Essa realidade destaca a diversidade de perfis de apostadores e os riscos associados a esses gastos excessivos.

Impacto econômico e social

O mercado de apostas já movimenta impressionantes R$ 100 bilhões no Brasil, representando quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativas da consultoria Strategy & Brasil, parte da PwC.

Esse fluxo de capital direcionado para jogos de azar não apenas desvia recursos do consumo geral, mas também afeta negativamente o desempenho do varejo local. À medida que mais brasileiros se endividam para sustentar suas apostas, os reflexos na economia são inegáveis.

Os representantes das empresas de apostas, até o momento, não se pronunciaram sobre esses dados preocupantes. Enquanto isso, é essencial que a sociedade reflita sobre o impacto das apostas na vida financeira e busque maneiras de se proteger de possíveis armadilhas econômicas. O crescimento do setor pode ser atraente, mas a saúde financeira da população deve ser a prioridade.

Publicidade
Banner Edição GO

Continue lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *