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Com uma carga tributária de aproximadamente 33% do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil se encontra em uma posição de destaque no cenário internacional, principalmente quando comparado aos seus vizinhos latino-americanos.
Esse valor é o que é arrecadado por governos federal, estaduais e municipais, e desperta diferentes opiniões sobre o impacto nos cidadãos e a qualidade dos serviços públicos oferecidos em troca.
Um estudo recente realizado por diversos organismos multilaterais revelou que o Brasil detinha, em 2022, a maior carga tributária entre 26 países latino-americanos, com 33% do PIB, seguido por Barbados (30,5%) e Argentina (29,6%).
A média da região é de 21,5%, o que coloca o Brasil bem acima da maioria das economias da América Latina, muitas das quais possuem estruturas de serviços públicos mais limitadas.
Reformas fiscais e políticas públicas mais eficientes são necessárias para reduzir as desigualdades e melhorar a qualidade dos serviços ofertados à população, garantindo que os tributos arrecadados de fato contribuam para um desenvolvimento social mais justo e equilibrado.