Contra a liberdade de imprensa, Gleisi Hoffmann ataca Estadão e Folha

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Na segunda-feira (12), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais para atacar a imprensa de maneira agressiva.

Em um post na rede social X, a deputada federal direcionou críticas severas aos editoriais do Estadão e da Folha de S.Paulo, que haviam abordado a gestão do presidente Lula.

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Gleisi Hoffmann diz que Estadão e Folha não valorizam o governo Lula

Gleisi Hoffmann não poupou adjetivos ao se referir ao Estadão, chamando-o de “anacrônico”, “pusilânime” e “revanchista”. A parlamentar argumentou que o jornal ainda vive na era da Guerra Fria, não tem coragem de denunciar a situação em Gaza e não perdoa a persistência do campo popular e de esquerda no Brasil. Em sua publicação, Hoffmann afirmou que Lula foi alvo de “ofensas” no editorial do Estadão desta segunda-feira.

Além de criticar o Estadão, Hoffmann aproveitou para exaltar o presidente Lula, destacando seu papel em recolocar o Brasil no cenário global. A presidente do PT ignorou as críticas da imprensa e se concentrou em enaltecer as realizações do governo atual, apesar das controvérsias.

Em outro post, Gleisi Hoffmann voltou sua atenção para a Folha de S.Paulo, chamando o veículo de “mídia mercadista” e acusando-o de elitismo. A presidente do PT criticou a pressão da Folha por um aumento na taxa de juros, mesmo diante dos dados positivos da economia. Segundo Hoffmann, a Folha está incentivando o presidente Lula a reduzir salários e aumentar o desemprego.

Hoffmann também atacou a Folha por seu editorial que sugere cortes em recursos para saúde, educação e previdência, alegando que a mídia elitista não tem espaço para os pobres, trabalhadores e aposentados, apenas para ricos e especuladores.

Essa atitude de Gleisi Hoffmann demonstra uma falta de respeito pela liberdade de imprensa e pela crítica construtiva, essencial para a democracia. Em vez de confrontar argumentos com argumentos, a presidente do PT optou por atacar e desqualificar os veículos de comunicação, o que pode prejudicar ainda mais a confiança pública na política e na mídia.

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