Correios, sob o governo Lula, dão calote de R$ 2,7 milhões ao não pagar aluguel de galpão

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Os Correios não efetuaram o pagamento do aluguel de dezembro de 2024 referente a um galpão logístico em Contagem (MG), que é de propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário TRBL11 (Tellus Rio Bravo Renda Logística).

O valor não pago é de R$ 2,7 milhões, e o fato foi registrado pelo fundo em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O galpão, utilizado pelos Correios como Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), é o maior do Estado e foi entregue em 2020, após um investimento de R$ 350 milhões para adequação.

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Implicações financeiras para o fundo e os Correios

O pagamento do aluguel, que deveria ter sido feito no dia 7 de janeiro, representa uma parte significativa da receita do fundo, correspondendo a 46,5% do total de sua entrada de recursos. Este calote compromete ainda mais a já fragilizada situação financeira da estatal, que, de acordo com fontes do fundo, está sendo monitorada de perto devido ao risco de insolvência.

Em 2025, os Correios terão de pagar um total de R$ 32,4 milhões em aluguéis, e o fundo informou que tomará medidas legais para reaver os valores devidos.

O contrato de aluguel, com vigência de 10 anos, prevê uma multa rescisória que pode chegar a até R$ 300 milhões, caso os Correios decidam devolver o imóvel. Desde que a possibilidade de devolução do galpão foi mencionada em outubro de 2024, as ações do fundo imobiliário sofreram uma queda significativa, com uma desvalorização de 0,94% no valor das ações na terça-feira, 14 de janeiro, fechando a R$ 62,20.

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