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Política

Cristina Kirchner é condenada a 6 anos por organização criminosa e fica inelegível

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Cristina Kirchner é condenada a 6 anos por organização criminosa e fica inelegível

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A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, viu sua condenação ser confirmada nesta quarta-feira (13) pelo Tribunal de Apelações Federal do país, que manteve a sentença de seis anos de prisão e o impedimento vitalício de ocupar cargos públicos.

A decisão foi unânime entre os juízes e reafirma a condenação imposta à ex-presidente em 2022, quando ela foi acusada de liderar uma organização criminosa responsável por desviar grandes quantias de dinheiro público durante seu tempo no governo.

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Cristina Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015 e exerceu o cargo de vice-presidente entre 2019 e 2023, teve sua pena confirmada na instância de apelação, que também incluiu uma multa de 85 milhões de pesos (aproximadamente R$ 490 mil).

A acusação de que ela teria favorecido o empresário Lázaro Báez, proprietário de uma empreiteira na província de Santa Cruz, também foi mantida. Báez teria obtido 51 contratos de obras públicas durante os mandatos de Kirchner e de seu falecido marido, Néstor Kirchner, que foi presidente de 2003 a 2007.

Cristina Kirchner: acusações de corrupção e fraude

A condenação de Cristina Kirchner está relacionada ao caso de corrupção que envolveu o desvio de recursos públicos no valor de até US$ 1 bilhão, segundo a acusação.

Ela foi acusada de chefiar uma associação criminosa e de administrar fraudulentamente os recursos do Estado durante o período em que seu marido, Néstor Kirchner, foi presidente, além de durante seu próprio governo.

A principal acusação foi o favorecimento de Lázaro Báez, um empresário de sua cidade natal, Santa Cruz, que teria recebido contratos públicos em troca de favores políticos.

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Apesar de a ex-presidente ter sido considerada culpada por essa gestão criminosa, ela foi inocentada da acusação de associação ilícita, o que diminuiu parte da severidade das acusações contra ela. No entanto, a condenação mantém o peso da pena de prisão e o impacto de ser impedida de concorrer a cargos públicos em qualquer eleição futura, o que pode afetar suas ambições políticas.

Agora, com o processo de apelação concluído e o caso seguindo para a Suprema Corte, o futuro político de Cristina Kirchner continua envolto em incertezas. A ex-presidente ainda poderá recorrer ao sistema judicial argentino por mais algum tempo, mas, caso a decisão seja mantida, a sua trajetória política poderá ser gravemente comprometida.

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