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O parecer do Tribunal de Contas dos Municípios foi emitido, após pedido da Assembleia Legislativa de Goiás, que deve aprovar, agora, o decreto de calamidade pública nas contas de Goiânia. O problema é que o déficit encontrado é bem menor do que os R$3 bi anunciados desde o final do ano passado pelo prefeito Sandro Mabel (UB). Segundo o TCM, o ex-prefeito Rogério Cruz (SD) deixou R$1,1 bi em caixa, ainda insuficiente para quitar os compromissos imediatos da Prefeitura, gerando o déficit de R$696 mi.
Os deputados estão comprometidos em aporvar o decreto, mas já anunciaram que vão impor algumas condições, como prazo de 30 dias para elaborar um plano resolver o problema, obediência à ordem cronológica para pagamentos e o respeito aos processos licitatórios, mesmo com o estado de calamidade. Os deputados voltaram aos trabalhos nesta segunda, 17, e vão incluir a calamidade na pauta para votação ainda nesta semana.