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A Amazônia tem enfrentado um crescimento devastador no desmatamento e na degradação ambiental, com o mês de outubro de 2024 registrando índices alarmantes.
Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto de Pesquisa Imazon, este foi o quinto mês consecutivo de aumento na destruição das florestas desde o início do governo Lula, destacando-se tanto o avanço das queimadas quanto a exploração madeireira predatória.
Cenário de destruição da Amazônia no ano de 2024
A situação é especialmente grave no acumulado de 2024. De janeiro a outubro, o desmatamento na Amazônia atingiu 32,8 mil quilômetros quadrados, uma área impressionante 21 vezes maior que a cidade de São Paulo.
Esse dado reflete uma média alarmante de destruição de 10 mil campos de futebol por dia. Esse avanço do desmatamento em 2024 é quase três vezes superior ao recorde anterior, quando em 2017, 11,4 mil quilômetros quadrados de floresta haviam sido destruídos.
Outubro foi particularmente crítico, com 6,6 mil quilômetros quadrados de vegetação desaparecendo, equivalente a quatro vezes a área da cidade de São Paulo. Esse número é quatro vezes maior que o total registrado no mesmo mês do ano passado, quando o desmatamento foi de apenas 1,5 mil quilômetros quadrados.
Esse aumento no ritmo de degradação da Amazônia é um reflexo das práticas destrutivas que se intensificaram ao longo do ano, preocupando especialistas em meio ambiente e a comunidade internacional.
A situação é crítica e exige um debate profundo sobre o futuro da Amazônia, seus recursos naturais e a preservação de seu ecossistema vital para o equilíbrio climático do planeta.