Ouça este conteúdo
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem se tornado uma fonte de preocupação para o Palácio do Planalto.
Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relatam que a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, tem buscado ajuda diretamente do governo devido a questões recorrentes com a agência, que desempenha um papel crucial nas operações da estatal.
O Epicentro da controvérsia entre governo e ANP
No centro dessa controvérsia está o diretor da ANP, Daniel Maia, que é considerado um apadrinhado político do advogado Tiago Cedraz. Cedraz, por sua vez, é filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, e tem um histórico complicado, tendo sido investigado pela Lava Jato por tráfico de influência.
Atualmente, ele divide seu tempo entre Brasil, Miami e Espanha, o que levanta questionamentos sobre sua presença e influência no cenário político brasileiro.
A relação entre Cedraz e Maia é vista como problemática, especialmente em um momento em que a Petrobras enfrenta desafios regulatórios. Comentários no meio político sugerem que Cedraz estaria utilizando sua influência para criar dificuldades para a estatal, complicando ainda mais a já tensa relação entre a ANP e a Petrobras.