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O discurso de Lula de 19 durante a abertura da 79° Assembleia Geral da ONU, em Nova York, não teve o destaque esperado na mídia internacional, especialmente em veículos de países desenvolvidos, ocorrida na terça-feira (24).
Em sua fala, Lula não hesitou em cumprimentar a comissão palestina e criticar os ataques de Israel a alvos do grupo extremista Hezbollah no Líbano.
Essa postura pelo não interesse no discurso de Lula evidencia a tentativa do presidente brasileiro de posicionar o Brasil como um defensor da paz e dos direitos humanos em meio a conflitos regionais complexos.
Contudo, a comitiva israelense permaneceu em silêncio, sem aplausos ao final do discurso, refletindo a tensão nas relações internacionais e a polêmica que suas declarações geraram.
A falta de atenção da mídia ao Discurso de Lula
A escassa cobertura do discurso de Lula por parte da mídia internacional levanta questões sobre o impacto e a influência do Brasil em fóruns globais. Enquanto a participação de líderes de grandes potências frequentemente recebe ampla atenção, discursos de países em desenvolvimento podem não receber o mesmo nível de destaque, mesmo quando abordam temas significativos.
Essa realidade aponta para a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a representação e a voz de nações emergentes na arena internacional. O Brasil, sob a liderança de Lula, busca reafirmar seu papel no cenário global, mas enfrenta o desafio de garantir que suas mensagens sejam ouvidas e reconhecidas.