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Política

Ex-ministro Paulo Pimenta promoveu namorado de filha com salário de R$ 11,3 mil antes de deixar o cargo na Secom

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Ex-ministro Paulo Pimenta promoveu namorado de filha com salário de R$ 11,3 mil antes de deixar o cargo na Secom

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O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, foi alvo de polêmica após promover João Pedro Dias, namorado de sua filha, pouco antes de ser substituído pelo marqueteiro Sidônio Palmeira. A decisão ocorreu em dezembro de 2023, quando Dias foi alçado a um cargo com aumento substancial no salário, passando de R$ 6,2 mil para R$ 11,3 mil.

A nomeação gerou desconforto, principalmente porque a promoção ocorreu pouco antes da troca no comando da Secom, levanta questões sobre o uso de favores pessoais em cargos públicos.

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A nomeação de Paulo Pimenta  que gerou controvérsia

De acordo com informações do jornal O Globo, João Pedro Dias, que trabalha na Secretaria de Estratégia e Redes desde maio de 2023, recebeu a promoção para a área de canais digitais em 12 de dezembro.

O jovem, que se apresenta como designer gráfico, foi enviado para os Estados Unidos para atuar em um evento do G20, sendo beneficiado com diárias generosas pela viagem, conforme noticiado pela imprensa.

Apesar de o ex-ministro Paulo Pimenta afirmar que Dias não era namorado de sua filha quando foi inicialmente nomeado, é certo que a promoção aconteceu depois que o relacionamento já era público. A alegação de que não havia relação afetiva no momento da nomeação, portanto, não se sustenta totalmente.

A troca de comando e a reação pública

A demissão de Paulo Pimenta e a chegada de Sidônio Palmeira ao cargo de ministro da Secom deram novo rumo à comunicação do governo, mas também reacenderam as críticas sobre a relação entre política e favorecimento familiar.

Embora a nomeação de João Pedro Dias não tenha sido ilegal, ela expôs fragilidades na percepção pública sobre práticas no governo, gerando um debate sobre a transparência e o uso de cargos públicos para beneficiar familiares e amigos.

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O episódio reforça a necessidade de maior rigor no acompanhamento das nomeações e da conduta de servidores públicos, especialmente quando há envolvimento familiar em decisões que afetam a gestão pública.

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