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Economia

Exército gasta R$ 841 mil em espadas de ouro enquanto crise atinge o país

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Exército gasta R$ 841 mil em espadas de ouro enquanto crise atinge o país

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O Exército Brasileiro está se preparando para um gasto extravagante e questionável com a compra de espadas adornadas com acabamento em ouro para premiar generais recém-promovidos.

O orçamento destinado para essa aquisição é de impressionantes R$ 841,7 mil, que cobrirá o custo de até 180 espadas, cada uma avaliada em R$ 9,3 mil. Esse investimento tem gerado polêmica e críticas, especialmente em um contexto de necessidade de austeridade e responsabilidade fiscal.

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Veja os gastos do Exército

O edital para a licitação, aberta na última semana, especifica que a empresa vencedora deve fornecer um certificado de qualidade para o acabamento em ouro, que poderá ser submetido a microanálises ou testes de composição química.

A compra será dividida em duas parcelas: 45 espadas em 2024 e outras 45 em 2025. A justificativa para essa medida é permitir flexibilidade na aquisição, de acordo com o número de oficiais generais promovidos, que não é fixo e depende de diversos fatores avaliados pelo Alto Comando do Exército.

Entretanto, a decisão de investir uma quantia tão significativa em espadas de luxo levanta questões sobre a prioridade e a necessidade desse gasto.

Em um momento em que o Brasil enfrenta desafios econômicos e sociais, é pertinente questionar se a compra de espadas ornamentadas é realmente o uso mais apropriado dos recursos públicos.

As espadas, que são réplicas do sabre usado pelo general Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, são descritas no edital como símbolos de compromisso e tradição.

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Cada espada será produzida com aço inoxidável de alta qualidade e acabamentos requintados, incluindo floreios em alto relevo dourado e tratamento eletroquímico.

O detalhamento técnico ressalta a preocupação com a qualidade e a tradição, mas o alto custo da aquisição torna o investimento questionável à luz das prioridades fiscais atuais.

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