Ouça este conteúdo
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um desafio inesperado: a baixa presença de movimentos sociais nos atos programados para o próximo 8 de janeiro.
Embora o Planalto tenha planejado uma série de eventos, incluindo cerimônias com a participação dos outros Poderes e um ato público na Praça dos Três Poderes, a falta de adesão das bases sociais está gerando preocupação entre petistas e membros do governo.
Apesar dos esforços do PT e das centrais sindicais para mobilizar suas bases, a expectativa é de um público aquém do esperado. A principal dificuldade reside na condição de que o dia 8 de janeiro é útil, o que acaba limitando a participação de muitos trabalhadores.
Para agravar a situação, movimentos como o MST e a CUT enfrentam dificuldades logísticas para atrair mais participantes. A preocupação com possíveis atos de violência também tem sido um fator impeditivo para muitos.
8 de janeiro e o governo Lula
O evento do 8 de Janeiro tem uma importância simbólica para o governo Lula, que espera marcar o início da segunda metade de seu mandato com uma forte demonstração de apoio popular.
A baixa mobilização representa um desafio de imagem para o presidente, especialmente em um momento crucial, em que se aproxima o ano de 2026, ano eleitoral. A preocupação é clara: sem um grande ato, a ação pode ser vista como um fracasso de mobilização.