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Economia

FMI diz que expectativa é que a dívida do Brasil alcance 87,6% do PIB em 2024

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FMI diz que expectativa é que a dívida do Brasil alcance 87,6% do PIB em 2024

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou, nesta quarta-feira, 23, um relatório que apresenta uma visão preocupante sobre as contas públicas do Brasil, revisando para baixo suas projeções de déficit primário e aumento da dívida pública nos próximos anos.

Embora tenha havido uma leve melhora nas expectativas para 2024, a trajetória da dívida continua a se deteriorar. De acordo com o relatório, a projeção do FMI para o déficit primário do Brasil em 2024 foi ajustada de 0,6% para 0,5% do PIB.

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Contudo, as previsões para os anos subsequentes revelam um cenário negativo, com déficits esperados de 0,7% em 2025 e 0,6% em 2026. Mais alarmante é o adiamento do equilíbrio fiscal, que agora é esperado apenas para 2027.

Dívida Pública: um crescimento preocupante do FMI

As novas estimativas do FMI para a dívida bruta brasileira também não são animadoras. A expectativa é que a dívida alcance 87,6% do PIB em 2024 e 92% em 2025, uma revisão em relação às previsões anteriores de 86,7% e 87,6%, respectivamente. O relatório indica que, se os gastos continuarem em seu ritmo atual, a dívida poderá atingir 97,6% do PIB até 2029.

O FMI critica os planos atuais de ajuste fiscal do Brasil, considerando-os “muito aquém do necessário” para estabilizar ou reduzir a dívida pública. O relatório destaca que este é um momento crucial para implementar medidas que possam reconstruir amortecedores econômicos.

Com a inflação em queda e a expectativa de flexibilização das políticas monetárias, as economias estão em uma posição melhor para absorver os impactos de um aperto fiscal.

A mensagem é clara: atrasar ações para controlar a dívida pode tornar o ajuste futuro ainda mais complicado. O relatório aponta que experiências de outros países mostram que altos níveis de dívida podem provocar reações adversas nos mercados, limitando a capacidade de manobra orçamentária em tempos de crise.

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Em um relatório anterior, o FMI revisou para cima suas previsões de crescimento para o Brasil, esperando um crescimento de 3% em 2024 e de 2,2% em 2025. Embora essas projeções sejam animadoras, elas contrastam com o cenário fiscal desafiador que o país enfrenta.

A combinação de crescimento moderado e aumento da dívida exige atenção redobrada das autoridades econômicas, que precisam encontrar um equilíbrio sustentável para garantir a saúde financeira do Brasil no longo prazo.

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