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A partir desta segunda-feira (18), o Rio de Janeiro será o centro das atenções internacionais. A cidade sediará a Cúpula de Líderes do G20, um evento crucial que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Durante a cúpula, o Brasil passará a presidência rotativa do grupo para a África do Sul, marcando o fim de um ciclo de liderança que se focou em questões globais essenciais.
Temas que serão abordados no G20
A presidência do Brasil no G20 ao longo de 2024 teve três eixos principais: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; promoção do desenvolvimento sustentável e transição energética para enfrentar as mudanças climáticas; e, finalmente, a reforma da governança global para a resolução de conflitos.
Estes temas estarão no centro das discussões, com os líderes buscando chegar a um consenso que possa impactar as políticas globais nos próximos anos.
Na área econômica, o Brasil apresentou uma proposta ousada que gerou divisões entre as nações. A ideia de implementar uma taxação global sobre os super-ricos, com um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários, é vista como uma maneira de financiar iniciativas para combater a desigualdade e lidar com os desafios das mudanças climáticas.
Baseada no trabalho do economista francês Gabriel Zucman, a proposta poderia arrecadar entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente, mas tem enfrentado resistência de países desenvolvidos como os Estados Unidos e a Alemanha, além da Argentina. Por outro lado, países como França, Espanha, Colômbia, Bélgica e a própria África do Sul, futura presidente do G20, são a favor da medida.