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Economia

Gleisi Hoffmann critica Banco Central por juros de 11,75% e culpa ricos de SP

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Gleisi Hoffmann critica Banco Central por juros de 11,75% e culpa ricos de SP

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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, manifestou sua insatisfação com o recente boletim “Focus” divulgado pelo Banco Central (BC).

O relatório, que traz previsões de economistas do mercado, indica um aumento na taxa básica de juros, a Selic, para 11,75% ao ano em 2024, o que gerou uma reação imediata da deputada nas redes sociais.

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“A inflação terminou dentro da meta em dezembro de 2023, mas a taxa de juros continua estratosférica, mesmo com uma queda de 2 pontos. Agora, com a inflação ainda na meta, mas em níveis menores, a Faria Lima pressiona para um aumento adicional de 1 ponto até o fim do ano. Onde está a ‘autonomia’ do BC para lidar com essa pressão indevida?”, questionou Gleisi na plataforma Blue Sky.

Gleisi Hoffmann e critica aos ricos

A menção à “Faria Lima” reflete a influência do mercado financeiro, tradicionalmente crítico às políticas econômicas do governo Lula. Com a nova projeção, os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tome medidas que podem impactar diretamente a economia, com reuniões agendadas para novembro e dezembro.

Durante sua viagem a Nova York para a cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), Lula também se posicionou contra a predominância das vozes do mercado financeiro nas decisões econômicas.

“É importante que vocês ouçam a voz do presidente da República e dos trabalhadores, não apenas os representantes da Faria Lima. Nossas conversas têm sido transparentes e construtivas”, afirmou Lula, ressaltando a necessidade de uma abordagem mais equilibrada nas avaliações econômicas.

O boletim Focus também trouxe uma previsão de crescimento econômico de 3% para o Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou uma alta de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em relação ao primeiro, indicando sinais de recuperação.

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