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Com o m o início das novas gestões, as duas maiores cidades de Goiás expõem situação financeiro difícil. Em Goiânia, a Comissão de Transição encerrou os seus trabalhos, divulgando relatório apontando para um déficit de R$3,4 binas contas. A maior parte desse valor está concentrado na Comurg, a empresa responsável pela limpeza urbana da capital, que é conhecida por não recolher os impostos devidos. Já em Aparecida de Goiânia, a conta está em R$425 mi, envolvendo fornecedores, consignações, impostos e a folha de dezembro.
Sandro Mabel (UB) em Goiânia e Leandro Vilela (MDB) em Aparecida de Goiânia tem apostado as fichas em ações emergenciais, como os mutirões de limpeza, e anúncios de medidas para cortar gastos ou para abrir espaço maior para negociação com credores. Ambos suspenderá o pagamento de débitos de gestões anteriores. Conversas com os governos estadual e federal também estão na pauta, na busca de recursos novos. A expectativa é de melhora no quadro financeiro somente a partir do segundo semestre.