Goiás tem três presidenciáveis e um vice

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A um ano e meio da temporada de definições para as eleições de 2026, Goiás presencia um movimento incomum, em torno da presidência da República. Com eleitorado pequeno e pouca tradição na política nacional, são três os goianos colocados dentro do processo. Todos estão no campo conservador, já que a esquerda se limita a pouco mais do que o PT. Os petistas conseguem eleger parlamentares, mas o último resultado relevante para o Executivo foi com Paulo Garcia, como prefeito de Goiânia em 2012, em aliança com o MDB de Íris Rezende.

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Na chamada política tradicional, o governador Ronaldo Caiado mantém a postulação pelo União Brasil. Caiado é tratado pela imprensa e pelos institutos de pesquisas como nome colocado. O lançamento oficial de sua pré-candidatura à presidência acontece no final de março, quando deve começar a intensificar suas viagens pelo país. No campo da nova política, que depende muito mais no desempenho nas redes sociais do que nas formas tradicionais de campanha, despontam o influenciador Pablo Marçal, que trabalha dentro do PRTB para ser o candidato do partido à presidência, dentro de um projeto de crescimento nacional da sigla. Outro nome que desponta é o do cantor Gusttavo Lima, que ainda está sem partido, mas é o novo fenômeno nas pesquisas de intenção de voto. Caiado, Marçal e Gusttavo são nomes viáveis no atual cenário. Cada um com suas chances de êxito.

No final de semana, no lançamento de uma frente parlamentar de vereadores de direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de ter como vice o Major Vítor Hugo (PL). A manifestação foi no costumeiro tom descontraído de Bolsonaro, mas teve gente que levou a sério. O Major foi líder de Bolsonaro na Câmara Federal e consegui mais de 15 mil votos, sendo o mais votado para a Câmara Municipal de Goiânia, em outubro. Por enquanto, é mais um nome colocado. E só.

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