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Economia

Governo registra déficit de R$ 105,2 bilhões nos primeiros 9 meses de 2024

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Governo registra déficit de R$ 105,2 bilhões nos primeiros 9 meses de 2024

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O governo federal divulgou, na quinta-feira (7), que o déficit primário acumulado entre janeiro e setembro de 2024 atingiu R$ 105,2 bilhões, superando o valor do mesmo período de 2023, que foi de R$ 94,3 bilhões.

O resultado, divulgado pelo Tesouro Nacional, reflete a necessidade de o governo recorrer a empréstimos para cobrir as despesas correntes, uma vez que o déficit primário não inclui os juros da dívida pública.

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Composição do déficit primário e suas causas

O rombo fiscal deste ano é composto por um superávit de R$ 160,6 bilhões das contas do Tesouro Nacional e do Banco Central, contrabalançado por um déficit significativo de R$ 265,8 bilhões na Previdência Social. Esse desequilíbrio fiscal reflete o impacto das despesas previdenciárias, que continuam a crescer acima da receita do governo, o que gera um impacto negativo nas contas públicas.

Apesar desse déficit, o governo federal registra um crescimento de 6,4% na receita líquida, em termos reais, o que corresponde a um aumento de R$ 94,2 bilhões comparado ao mesmo período de 2023. No entanto, as despesas também aumentaram, e o crescimento foi de 6,5%, somando R$ 101,4 bilhões.

O Ministério da Fazenda ainda espera uma redução do déficit primário nos últimos meses de 2024. A projeção mais recente aponta para um déficit primário de R$ 28,3 bilhões até o final do ano, ligeiramente acima do limite da meta fiscal, que é de R$ 28,8 bilhões (0,25% do PIB). O governo se esforça para atingir esse número, que representa uma meta fiscalmente aceitável, dentro dos parâmetros estabelecidos para 2024.

O mês de setembro trouxe uma dura realidade fiscal para o governo, com o déficit primário registrado em R$ 5,3 bilhões, superando as expectativas do mercado, que previam um valor em torno de R$ 2 bilhões.

O déficit de setembro de 2024 também foi maior que o superávit de R$ 11,6 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado, mostrando uma piora no equilíbrio fiscal, mesmo após as ajustes econômicos realizados.

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