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O governo federal, por meio do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na quarta-feira (22) que não há planos de alterar a validade dos alimentos para reduzir seus preços, esclarecendo uma sugestão controversa que circulou nas últimas semanas.
Durante uma reunião com ministros, o presidente Lula (PT) discutiu formas de reduzir os custos dos alimentos, um dos maiores desafios enfrentados pelos brasileiros. Uma das sugestões apresentadas foi a flexibilização dos prazos de validade, permitindo que produtos como enlatados e biscoitos, mesmo após o vencimento, fossem vendidos a preços mais baixos. No entanto, a ideia gerou um intenso debate público.
Governo Lula foi detonado por oposição nas redes sociais após projeto de mudar validade dos alimentos
A proposta foi alvo de críticas tanto nas redes sociais quanto no Congresso. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma observação irônica, sugerindo que, caso a proposta fosse adotada, até mesmo a picanha prometida por Lula durante a campanha poderia ter sua qualidade questionada. Deputados como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestaram, associando a ideia a alimentos estragados e questionando a segurança alimentar da população.
Apesar do esclarecimento, o governo Lula ainda enfrenta o desafio de encontrar maneiras efetivas de reduzir o custo dos alimentos no Brasil, um problema que afeta diretamente a população de baixa renda.