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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reagiu à divulgação de um levantamento do Banco Central, que indicou um déficit de R$ 6,04 bilhões nas treze empresas estatais não dependentes do Tesouro entre janeiro e novembro de 2024.
O valor foi destacado como o maior já registrado para o período desde o início da série histórica, em 2002. No entanto, Haddad questionou a interpretação desse dado e afirmou, categoricamente, que “não é verdade” que as estatais tenham registrado um déficit recorde.
Segundo ele, investimentos realizados pelas empresas podem ser erroneamente contabilizados como déficit, embora, na prática, esses valores representem apenas investimentos e não perdas financeiras. O ministro sugeriu que os esclarecimentos prestados pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) sejam levados em consideração, para esclarecer as questões relacionadas à contabilização dos gastos.