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Política

Diferente de Haddad, presidente Milei pretende acabar com imposto de importação

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Diferente de Haddad, presidente Milei pretende acabar com imposto de importação

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O presidente da Argentina, Javier Milei, revelou que pretende acabar com o Pais (Imposto Para uma Argentina Inclusiva e Solidária), um imposto que impõe tarifas a produtos importados, até dezembro deste ano.

A decisão segue uma recente redução na taxa do imposto, que caiu de 17,5% para 7,5% na segunda-feira, 2 de setembro de 2024. Isso é bem diferente do proposto por Fernando Haddad com as chamadas “taxas das blusinhas”.

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Medida visa reduzir a dependência da indústria ao Estado e combater a distorção econômica

Durante um discurso proferido em um evento da União Industrial Argentina, que celebra o Dia da Indústria, Milei fez uma crítica contundente às práticas protecionistas que, segundo ele, têm prejudicado a economia do país. O presidente acusou a indústria argentina de se beneficiar injustamente de subsídios e tarifas, resultando em uma dependência excessiva do Estado e em distorções econômicas que comprometeram o crescimento nacional.

Milei destacou que, ao longo dos anos, a Argentina enfrentou a criação de impostos que eram supostamente temporários, mas que nunca foram eliminados. Ele comemorou o momento histórico de sua administração ao afirmar que a redução do Pais representa uma mudança real e não apenas uma promessa vazia.

Milei segue rumo diferente de Haddad

Enquanto Javier Milei se prepara para eliminar o Pais na Argentina, o cenário econômico no Brasil parece seguir uma direção diferente. Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, anunciou que o governo brasileiro intensificará a cobrança de impostos sobre importações.

Ao contrário da abordagem de Milei, que visa reduzir tarifas para fomentar a competitividade e reduzir a dependência da indústria nacional do Estado, Haddad argumenta que aumentar a tributação sobre produtos importados é uma medida necessária para proteger a indústria local e equilibrar a balança comercial.

Essa estratégia reflete uma política de maior proteção ao mercado interno, destacando um contraste significativo com a abordagem liberal adotada pelo presidente argentino.

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