Homem explode bombas no STF, morre com detonador na mão e Praça dos Três Poderes é evacuada

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No começo da noite de quarta-feira (13), a Praça dos Três Poderes, um dos pontos mais emblemáticos de Brasília, foi palco de uma série de explosões de bombas que provocaram pânico e ações rápidas da segurança.

O local foi isolado por forças policiais, e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal confirmou a morte de um homem em área próxima ao Supremo Tribunal Federal (STF), que teria tentado realizar um ataque com explosivos.

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De acordo com informações preliminares, Francisco Wanderley Luiz, identificado como o autor do ataque, foi encontrado morto após uma série de explosões no local. Ele teria tentado acessar o STF com explosivos, mas acabou sendo interceptado.

O estrondo das explosões foi ouvido em diversas partes do centro da capital, incluindo no Palácio do Planalto, e gerou a evacuação imediata de ministros da Corte. Agentes da Polícia Federal foram enviados à cena para investigar o ocorrido, enquanto uma varredura foi realizada na região em busca de mais artefatos explosivos.

Movimentações antes do ataque das bombas

Cerca de uma hora antes do ataques das bombas, Francisco Wanderley Luiz publicou em suas redes sociais críticas contundentes ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos líderes da Câmara e do Senado, sugerindo motivações políticas para o ataque.

Além de sua tentativa de acesso ao STF, ele passou por áreas restritas da Câmara dos Deputados, especificamente no Anexo 4, onde teria entrado em um banheiro. As imagens de um carro em chamas no estacionamento da Câmara também circulam nas redes sociais, sugerindo que uma segunda explosão tenha ocorrido nas proximidades.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do atentado a bombas. O caso está sendo tratado com cautela, uma vez que há suspeitas de que a ação tenha uma motivação política, especialmente considerando as críticas explícitas de Luiz aos poderes do Estado.

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O inquérito será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é o relator dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Autoridades seguem investigando o envolvimento de outras pessoas ou possíveis conexões com movimentos extremistas.