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O Itaú Unibanco divulgou, na ata de uma assembleia-geral extraordinária realizada em 5 de dezembro de 2024, graves acusações contra seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel. O banco alega que Broedel agiu “em violação às políticas internas e à legislação aplicável”, além de ter se envolvido em um “grave conflito de interesses” ao beneficiar-se de um fornecedor específico de pareceres.
Segundo o Itaú, Broedel utilizou-se de sua posição como diretor financeiro (CFO) para aprovar pagamentos irregulares a esse fornecedor, totalizando R$ 10,455 milhões ao longo de quatro anos. Os valores pagos foram de R$ 3,380 milhões em 2021, R$ 1,850 milhão em 2022, R$ 3,350 milhões em 2023 e R$ 1,875 milhão em 2024.
A instituição financeira informou que os resultados da apuração interna foram devidamente comunicados ao Banco Central do Brasil, além de terem sido compartilhados com os Auditores Independentes da companhia, a PricewaterhouseCoopers.
A acusação contra Broedel levanta questões sobre a governança corporativa e os controles internos do Itaú, o que poderá ter repercussões significativas na imagem da instituição e nas suas práticas regulatórias.