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A atual vereadora de São Paulo, Janaina Paschoal, se pronunciou sobre a prisão dos chamados “kids pretos”, militares das Forças Especiais do Exército acusados de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Segundo Paschoal, não se configura crime de tentativa de homicídio, pois, conforme a legislação, não houve início de execução do ato.
Em sua rede social X, Janaina Paschoal expressou sua surpresa com a forma como a imprensa tem tratado o caso, questionando a precisão das informações divulgadas. Para ela, o tratamento dado ao caso, como se tivesse ocorrido uma tentativa de assassinato contra o presidente, é um erro grosseiro.
“Será que esses veículos não têm uma assessoria jurídica para evitar passar vergonha? Os líderes mundiais não devem estar entendendo nada. Não houve tentativa!”, escreveu Paschoal, destacando que, para caracterizar tentativa de homicídio, é necessário que haja início da execução do ato, o que, no caso, não ocorreu.
Janaina Paschoal diz que lei não está sendo cumprida
Paschoal enfatiza que, mesmo que houvesse o início da execução, a desistência voluntária do crime descaracterizaria a tentativa de homicídio. Ela defende que o caso precisa ser investigado, mas que a imprensa precisa lidar com os fatos, sem distorções. Segundo ela, a narrativa de uma tentativa de homicídio sem que tenha ocorrido qualquer execução está em desacordo com a realidade dos fatos.
Embora Paschoal não tenha desconsiderado a necessidade de investigação sobre o planejamento do crime, ela fez questão de reforçar a importância da abordagem correta dos meios de comunicação. Para ela, a imprensa deve se ater aos fatos e evitar conclusões precipitadas que possam gerar confusão, tanto no Brasil quanto no exterior.