Ouça este conteúdo
Em entrevista à CNN Brasil na quarta-feira, 13, a primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, se posicionou sobre seu papel no governo e as funções que tem desempenhado, justificando suas ligações com ministros e sua participação em projetos sociais.
Segundo Janja, quando liga para um ministro, não está apenas falando em nome pessoal, mas representando causas coletivas e sociais que envolvem diversas camadas da população.
“Janjapalooza”
Uma das iniciativas mais recentes que Janja é o festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que ocorre simultaneamente à Cúpula do G-20 Social.
O festival, apelidado de “Janjapalooza”, contou com apoio financeiro de estatais como Itaipu Binacional e Petrobras, que juntas destinaram R$ 33,5 milhões ao festival, além de outras instituições públicas, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e o BNDES.
A primeira-dama também esteve à frente do Festival do Futuro, realizado em 1º de janeiro de 2023, na Esplanada dos Ministérios, evento que contou com apresentações de mais de 20 artistas e teve como objetivo promover a cultura e a inclusão social.
O controverso papel de Janja na política brasileira
Apesar de seu envolvimento com causas importantes e de sua participação ativa em diversas frentes, a atuação de Janja não tem sido isenta de controvérsias.
Desde o início de 2023, ela tem enfrentado críticas de ministros e líderes partidários, que questionam a extensão de sua influência dentro do governo, especialmente nas áreas de economia, Defesa e publicidade. Sua atuação, com certo grau de poder de veto sobre decisões governamentais, tem gerado divisões no cenário político, o que se reflete nas pesquisas de opinião.