Passagem de Janja para as Olímpiadas de Paris custou R$ 83,4 mil ao Governo Federal

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Enquanto o Brasil enfrenta desafios econômicos e sociais, o governo federal parece priorizar gastos questionáveis com o dinheiro dos contribuintes. Recentemente, foram desembolsados R$ 83,4 mil em passagens aéreas para a primeira-dama Rosângela da Silva, a “Janja”, para sua viagem à abertura da Olimpíada de Paris.

Esse valor representa o segundo maior gasto entre todos os funcionários da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mês de julho.

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De acordo com o Painel de Viagens do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, foram emitidas duas passagens em nome de Janja, superando até mesmo o custo das passagens do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, que somaram R$ 75,5 mil para quatro viagens no mesmo período. Amorim, que representou o governo na Venezuela, um país em crise política e econômica, teve custos menores, apesar da importância e complexidade de sua missão.

Janja esteve em Paris para representar o Brasil na abertura das Olímpiadas

Durante sua estadia de quatro dias em Paris, Janja participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e teve uma agenda que incluiu encontros com o presidente francês Emmanuel Macron, a primeira-dama Brigitte Macron, além de reuniões com ministros, prefeitos e representantes de bancos e financiadores. A presença de Janja em eventos de alto perfil, com custos elevados pagos pelo governo, levanta questões sobre a prioridade dada aos gastos públicos.

Em um momento em que a administração pública deve focar em problemas urgentes e na eficiência dos recursos, o uso de R$ 83,4 mil para uma viagem que, embora simbólica, poderia ter sido minimizado ou feito de maneira mais econômica, é um sinal preocupante.

A ostentação e a extravagância com dinheiro público não só refletem uma gestão desleixada, mas também desconsideram as necessidades reais da população brasileira.

Esse episódio é mais um exemplo de como os recursos públicos são frequentemente utilizados de maneira questionável, em vez de serem aplicados de forma a beneficiar diretamente a sociedade e enfrentar os desafios que o país enfrenta.

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