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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na quarta-feira (18), que a ação que resultou na condenação de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), está prescrita.
Em 2017, Dirceu foi condenado a 30 anos, 9 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, todos relacionados à Operação Lava-Jato.
Com o reconhecimento da prescrição, Dirceu não possui mais pendências legais e retoma seu status de “ficha limpa”. Essa decisão marca uma nova fase para o ex-ministro, que já manifestou publicamente o desejo de se candidatar à Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.
A decisão do STJ reflete o fim de um longo processo judicial para o ex-integrante do governo Lula, que esteve envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção da história política recente do Brasil.