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A Justiça da Argentina deu um passo significativo nesta segunda-feira (23), emitindo uma ordem de prisão de Maduro, em uma captura internacional contra o presidente venezuelano.
Essa decisão ocorre após um longo processo judicial que os acusou de crimes contra a humanidade, especificamente por sua participação em uma brutal repressão contra a população venezuelana.
Detalhes da decisão judicial argentina pela prisão de Maduro
De acordo com o jornal argentino Clarín, a determinação foi unânime, sendo aprovada pelos juízes Mariano Llorens, Pablo Bertuzzi e Leopoldo Bruglia, da Sala I da Câmara Federal de Buenos Aires.
A ação foi motivada por um pedido formal da promotoria, representada pelos promotores Carlos Stornelli e José Agüero Iturbe, além de denúncias feitas por vítimas que relataram um “plano sistemático” de detenções, sequestros e torturas orquestradas pelo governo Maduro.
O tribunal enfatizou a gravidade dos relatos apresentados, que demonstram um padrão comum nas violações de direitos humanos e a falta de respeito às normas democráticas no país.
“Os testemunhos transmitem de forma eloquente as vivências sofridas pelos afetados”, afirmaram os juízes, citando relatórios de organizações internacionais que detalham as atrocidades cometidas pelo Estado venezuelano.
Consequências e próximos passos
Dada a seriedade das acusações e a natureza contínua dos crimes, a Justiça argentina considerou crucial a detenção imediata de Maduro, solicitando que a Interpol facilite essa ação com vistas à extradição.
Essa decisão representa não apenas um marco na luta contra a impunidade na América Latina, mas também um sinal claro de que os crimes contra a humanidade não serão tolerados, independentemente de onde ocorrem.
A comunidade internacional observa atentamente as repercussões desse caso e as possíveis ações futuras contra os responsáveis pelas violações dos direitos humanos na Venezuela.