Ouça este conteúdo
O governo Lula anunciou o corte de dois programas essenciais: o Farmácia Popular e o Auxílio Gás, uma medida que vai prejudicar a vida de muitos brasileiros.
O bloqueio de R$ 1,7 bilhão do Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás não é apenas uma decisão fiscal; é um ataque direto à saúde e ao bem-estar de milhões de brasileiros.
Corte do Farmácia Popular e Auxílio Gás foi para cumprir o arcabouço fiscal
O Farmácia Popular, relançado em 2023, é um pilar para muitos que dependem de medicamentos gratuitos e subsídios para tratamentos essenciais. Beneficiários do Bolsa Família, por exemplo, podiam acessar uma gama de medicamentos sem custo, aliviando a pressão financeira sobre famílias já vulneráveis.
O Auxílio Gás, por sua vez, é uma tábua de salvação para muitas famílias que enfrentam dificuldades para manter o básico em suas casas. Com um valor de R$ 102 por família para a compra de um botijão de gás de cozinha a cada dois meses, o benefício é crucial para garantir que as famílias possam cozinhar e manter suas casas funcionando sem incorrer em custos exorbitantes.
Agora, o governo decidiu cortar quase R$ 2,3 bilhões desses programas, um ataque frontal a medidas que são vitais para a subsistência e a dignidade dos brasileiros.
O bloqueio de R$ 15 bilhões em gastos anunciado pelo governo, sob a justificativa de cumprir o arcabouço fiscal e regras de controle das contas públicas, coloca o peso da austeridade sobre as costas dos mais necessitados. A decisão de onde cortar foi deixada a cargo dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, que, lamentavelmente, não se manifestaram sobre a questão quando procurados.
Corte é devastador para a vida dos brasileiros
O impacto desses cortes é devastador. O Farmácia Popular e o Auxílio Gás não são apenas números em um orçamento; são linhas de vida para milhões de brasileiros que dependem desses programas para acesso a medicamentos e para manter a sua casa funcionando.
A decisão de cortar recursos tão críticos, enquanto outros setores permanecem intocados, revela uma falta de sensibilidade social e uma prioridade errada na gestão das finanças públicas.
É essencial que o governo reavalie essas decisões e coloque a dignidade e o bem-estar dos brasileiros acima de qualquer ajuste fiscal. A verdadeira responsabilidade social vai além de números e gráficos; ela se reflete nas vidas das pessoas que dependem desses programas para uma vida mais digna e saudável.
O governo Lula tem a obrigação de priorizar aqueles que mais precisam, e não permitir que sua gestão se transforme em um retrato de descaso com as necessidades básicas da população.