Ouça este conteúdo
Com a Lei Rouanet vem enchendo os bolsos dos artistas em números recordes, o que faz com que os olhos das esquerda brasileira fiquem fechadas para as queimadas que dominam Amazônia, Pantanal e outros estados do Brasil, sem direito a música de proteção ao meio ambiente.
Segundo dados divulgados pelo Sistema Salic, do Ministério da Cultura, o valor aprovado da Lei Rouanet para 2024 é o maior dos últimos 21 anos, chegando a casa dos R$ 16.500 bilhões.
Lei Rouanet: crise das queimadas na Amazônia e falta de resposta das figuras públicas
Neste mês de agosto a Amazônia vem enfrentando a pior temporada de queimadas dos últimos 17 anos, que vem sendo notado em outros estados do Brasil, como Paraná, SC e São Paulo.
Entretanto, o que era de se esperar seria uma reação mais firme da classe artística brasileira, que se diziam defensores do meio ambiente durante do governo de Jair Bolsonaro.
Em 2021, durante uma fase crítica da crise ambiental, o Greenpeace Brasil promoveu uma mobilização significativa com o lançamento da música “Canção para a Amazônia”, criada por Carlos Rennó e Nando Reis. O projeto reuniu mais de 30 artistas que expressaram seu descontentamento com a gestão ambiental do presidente na época.
Muitos desses artistas também apoiaram a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, na esperança de um novo enfoque na proteção ambiental. No entanto, agora, com o agravamento das queimadas, esses mesmos artistas e defensores parecem estar menos vocais sobre a crise atual.
Essa diferença na resposta ressalta uma mudança notável no cenário ambiental e político do Brasil, o que levanta questões sobre o compromisso contínuo com a preservação ambiental apenas quando essa classe artística é favorecida por alguma coisa, como é o caso da Lei Rouanet.
📲 Fique por dentro das nossas atualizações e novidades! Siga-nos nas redes sociais para não perder nenhuma informação importante. 🚀