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Na terça-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a prometer a criação de uma “autoridade climática” como uma solução para enfrentar as mudanças climáticas no Brasil e os incêndios que atingem o país
No entanto, essa promessa parece ser apenas mais um item em uma longa lista de intenções não cumpridas. A proposta de combate aos incêndios, que foi uma das principais bandeiras de sua campanha eleitoral em 2022, junto com a escolha de Marina Silva para o ministério, ainda não saiu do papel.
Lula e a falta de ações em prol do combate aos incêndios
Lula fez o anúncio no contexto de uma cerimônia para tratar de medidas contra a grave estiagem e os incêndios na região amazônica, onde 61 municípios do Amazonas enfrentam uma situação de emergência federal, afetando mais de 330 mil pessoas.
Em meio a uma crise ambiental de grandes proporções, a falta de avanços concretos na criação da autoridade climática revela a desconexão entre as promessas eleitorais e a realidade.
A ausência de progresso na implementação da agência, que sequer foi mencionada na reestruturação da Esplanada, levanta sérias dúvidas sobre o comprometimento real do governo com a questão ambiental.
Em vez de ações concretas, o governo parece preferir retórica vazia, enquanto a crise ambiental e os incêndios se agravam.
É fundamental que o governo passe da palavra à ação para enfrentar de forma eficaz os desafios climáticos e proteger o meio ambiente brasileiro. Desde o início desta nova gestão, a política ambiental de Lula tem sofrido derrotas.