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Política

Maduro afirma que a letra “b” do Brics se refere a “Bolívar”, mas sigla representa o Brasil

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Maduro afirma que a letra “b” do Brics se refere a "Bolívar", mas sigla representa o Brasil

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Após a cúpula de chefes de Estado dos Brics em Kazan, o presidente venezuelano Nicolás Maduro fez uma declaração inusitada, afirmando que a letra “b” da sigla se refere a “Bolívar”, o icônico líder das guerras de independência na América do Sul. Esta afirmação surge em meio a tensões com o Brasil, que se opôs à adesão da Venezuela ao bloco.

A real intenção da letra “b” é representar o Brasil, que, durante a cúpula, manifestou seu veto à entrada da Venezuela. Essa posição provocou protestos da ala de Maduro, com o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, chamando a atitude brasileira de “vergonhosa” e “grosseira”.

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Críticas venezuelanas à postura do Brasil

Rodríguez não hesitou em criticar o que chamou de “resquícios do bolsonarismo” no governo brasileiro, afirmando que a postura adotada pelo Palácio do Itamaraty era “ofensiva” e “submissa”. Ele enfatizou que tal atitude não condizia com os objetivos da cúpula dos Brics, ressaltando a importância de um diálogo respeitoso entre as nações.

Além disso, o governo venezuelano emitiu um comunicado condenando o que considerou um “veto” por parte do Brasil, embora não tenha mencionado diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, que representaram o país na cúpula.

A reação de Putin e a proposta de Maduro

Durante a cúpula, Maduro destacou que a Venezuela deseja contribuir de forma significativa para o bloco, expressando sua gratidão ao presidente russo, Vladimir Putin, pelo convite. Ele afirmou que seu país poderia trazer uma “valorosa contribuição revolucionária” aos Brics.

Por sua vez, Putin enfatizou que a adesão de novos membros ao grupo requer consenso entre os países participantes, deixando claro que a questão da Venezuela não pode ser decidida unilateralmente.

A cúpula, que contou com a presença de 35 países e diversas organizações internacionais, foi marcada pela presença assertiva de Maduro, que continua a buscar alianças estratégicas para sua administração.

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