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No último domingo (4), durante um evento da Guarda Nacional Bolivariana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez uma declaração surpreendente e controversa. Ele acusou o bilionário Elon Musk e o presidente argentino, Javier Milei, de fazerem parte de uma “rede satânica do poder americano”.
Segundo Maduro, Musk e Milei estariam envolvidos em seitas diabólicas que supostamente controlariam e manipulariam os assuntos políticos e sociais.
Durante seu discurso, o atual presidente da Venezuela não poupou críticas e afirmou que os símbolos usados por Musk são representações de uma “seita satânica”.
Ele fez uma conexão dramática entre esses símbolos e as seitas que, segundo ele, atacam a Venezuela e apoiam o fascismo e expandiu seu discurso ao comparar a atual situação com o ocultismo que, alegadamente, influenciou líderes históricos como Hitler, Mussolini e Francisco Franco.
Manipulação e fraude de Maduro nas eleições venezuelanas
Além dessas acusações bizarras, o regime de Maduro tem sido amplamente criticado por alegações de fraude eleitoral e manipulação em suas eleições.
Observadores internacionais e opositores políticos afirmam que o governo venezuelano usa táticas autoritárias para garantir sua permanência no poder, desrespeitando os princípios democráticos e violando os direitos humanos. A própria credibilidade de Maduro como líder é questionada, com muitas denúncias sobre corrupção e repressão política.
Essas declarações de Maduro devem ser vistas no contexto de um regime que frequentemente recorre a retórica inflamatória para desviar a atenção de suas falhas internas.
A retórica sobre conspirações e seitas pode ser entendida como uma tentativa de criar um inimigo externo e desviar a culpa pelos problemas econômicos e sociais enfrentados pelo país.
A situação na Venezuela continua a ser uma preocupação global, com o regime de Maduro cada vez mais isolado e criticado por sua gestão autoritária e pela falta de transparência política.