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A inflação oficial do Brasil fechou 2024 com uma alta acumulada de 4,83%, superando o teto da meta estabelecida pelo governo.
Em entrevista, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, minimizou o impacto da inflação, justificando o aumento com a ocorrência de eventos climáticos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca em diversas regiões produtoras.
Segundo Costa, esses fatores climáticos afetaram diretamente a produção de alimentos e combustíveis, resultando na alta dos preços, especialmente em itens como carnes, gasolina, óleo de soja e leite.
Rui Costa ressaltou que a agricultura, que foi um dos motores do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano anterior, teve um desempenho negativo em 2024, o que também afetou os preços. “O crescimento deverá ser negativo, diferentemente de 2023, onde o grande impulsionador do PIB foi a agricultura”, afirmou.