Ministros de Lula omitem valores recebidos de conselhos do Sesc e Senac

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Entidades do Sistema S, como o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), têm sido alvo de críticas por omitir informações cruciais sobre os pagamentos feitos aos ministros do governo Lula que integram seus conselhos fiscais.

Apesar de serem obrigadas pela Lei de Acesso à Informação (LAI) a divulgar esses dados, tanto o Sesc quanto o Senac têm falhado em fornecer a totalidade dos valores pagos a esses membros.

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Pagamentos a ministros não revelados em sua totalidade

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, recebeu R$ 28 mil em um único mês do Sesc, totalizando R$ 257 mil no ano, mesmo participando de apenas duas reuniões do conselho. No entanto, os valores pagos ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, não foram informados.

A situação se repete no Senac, onde Márcio Macêdo, titular da Secretaria-Geral da Presidência, acumulou R$ 129 mil, enquanto os pagamentos ao ministro da Educação, Camilo Santana, seguem sem divulgação.

Além de serem ministros do governo Lula, todos os citados – Padilha, Marinho, Macêdo e Santana – têm algo em comum: são filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT). A falta de transparência sobre esses pagamentos tem gerado questionamentos sobre a governança e a prestação de contas das entidades.

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