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O procurador eleitoral Marcelo Wolff reconheceu o erro no comportamento do governador Ronaldo Caiado (UB) e no então candidato a prefeito Sandro Mabel (UB), mas considerou como desproporcional a condenação da primeira instância, que decretou a inelegibilidade dos dois políticos. Ainda segundo o procurador, os casos narrados na representação movida pelo PL não teriam afetado a normalidade do processo eleitoral. Assim, ele pede a manutenção dos direitos políticos, com aplicação de multa a Caiado e Mabel.
Logo após o primeiro turno da eleição em Goiânia, em outubro do ano passado, Caiado e Mabel promoveram duas reuniões nas dependências do Palácio das Esmeraldas, uma das sedes do governo estadual, com mobilização de vereadores eleitos e suplentes para o apoio ao candidato governista, que seria o vencedor no segundo turno. O julgamento do recurso no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás está previsto para março.