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A expressão é utilizada na política como o benefício que um candidato pode ter de um fato anterior, mesmo que seja uma eleição perdida. Para 2026, dois personagens vivem situação de desconforto com o recall. O primeiro é o ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, e que tem alimentando a possibilidade de buscar novamente o Palácio das Esmeraldas.
Atuante, Marconi cresceu na política, vencendo eleições sucessivas, para deputado estadual e federal, governador por quatro vezes e senador. Se é verdade que ainda tem um legado a defender à frente da gestão de Goiás, acumula duas derrotas seguidas para o Senado. E este, em tese, é o recall que está ficando.
O outro é o atual senador Vanderlan Cardoso (PSD). Era empresário, entrou na política e fez fama de bom gestor ao vencer por duas a prefeitura de Senador Canedo, na Grande Goiânia. É verdade que surpreendeu e conseguiu ser o mais votado na eleição para o Senado em 2018. Esse é um recall. O outro inclui duas derrotas para o Governo de Goiás e outras três para a prefeitura de Goiânia, a última chegando em um modestíssimo quinto lugar.
Nos dois casos: que recall é esse?