Após seu desastroso desempenho no debate com Donald Trump no final de junho, sua relutância em abandonar a campanha pela reeleição estava criando desespero entre os democratas, que temiam uma derrota iminente para o republicano, Joe Biden, na última segunda-feira (20), e de forma oficial, passou o bastão para Kamala Harris.
Em 21 de julho, quando Biden, aos 81 anos, finalmente anunciou sua saída da corrida presidencial, sua decisão foi recebida com uma nova perspectiva: ele foi retratado como um “altruísta” que sacrificou seu ego para “salvar o país”.
Biden passa bastão para Kamala Harris e ataca Trump
Na abertura da Convenção Nacional Democrata, em Chicago, os oradores não pouparam elogios à sua gestão e à sua substituta, Kamala Harris, enquanto atacavam Donald Trump.
Biden encerrou a noite reiterando seu compromisso com a democracia. “Há quatro anos, no Capitólio, eu prometi preservar, proteger e defender a Constituição”, afirmou. Ele enfatizou que “não há lugar para a violência política nos Estados Unidos” e que a democracia deve ser preservada. “Vivemos um ponto de inflexão, e as decisões que tomarmos agora determinarão o futuro da nossa nação”, concluiu.
Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama, agradeceu a Biden por sua liderança e exaltou mulheres pioneiras na política americana. Clinton fez uma crítica direta a Trump, destacando suas condenações criminais e prometendo que Kamala Harris restaurará direitos de aborto nacionalmente, em contraste com a decisão da Suprema Corte de 2022 que derrubou o caso Roe vs. Wade.
A Convenção Nacional Democrata continua até quinta-feira (22), com discursos de destaque programados, incluindo Barack Obama na terça-feira (20) e a própria Kamala Harris na quinta-feira (22). Com Harris superando Biden nas pesquisas, os democratas parecem renovados e prontos para enfrentar a eleição de 2024.
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