Pesquisa mostra que Janja tem 38% de rejeição dos brasileiros

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A mais recente pesquisa Quaest, divulgada no domingo (22), revelou um aumento expressivo na rejeição à primeira-dama Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao longo dos quase dois anos de governo.

A pesquisa, que ouviu 8.598 pessoas entre os dias 4 e 9 de dezembro, aponta uma diminuição drástica na avaliação positiva de Janja e um crescimento considerável na avaliação negativa.

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Queda abrupta na popularidade de Janja em várias regiões

Em fevereiro de 2023, Janja era aprovada por 41% dos entrevistados. No entanto, o cenário mudou radicalmente, com o índice caindo para 22% nesta pesquisa, uma perda significativa de apoio. Por outro lado, a avaliação negativa de Janja passou de 19% para 38%, evidenciando o crescente descontentamento em relação à figura da primeira-dama.

A região Nordeste, historicamente favorável ao governo Lula, apresenta uma queda alarmante na aprovação de Janja. O índice de avaliação positiva derreteu de 56% para apenas 29%, refletindo um desgaste considerável. Além disso, entre os evangélicos, outro grupo importante para a base de apoio do governo, a aprovação também sofreu uma queda acentuada, passando de 30% para 18%.

Janja supera Lula em rejeição

O aumento na rejeição a Janja ultrapassa até mesmo a avaliação do próprio presidente Lula. O mandatário tem 33% de avaliação positiva e 30% de avaliação negativa, mas a diferença é notável: enquanto Lula tem mais aprovação, a primeira-dama enfrenta uma resistência maior.

A pesquisa, realizada de forma presencial com um total de 8.598 entrevistados em todo o Brasil, apresenta uma margem de erro de 1 ponto percentual, o que significa que os dados podem ser ainda mais reveladores sobre o impacto da popularidade de Janja no contexto político atual. A queda em sua aprovação levanta questionamentos sobre o papel da primeira-dama e a forma como sua imagem tem sido vista pelos brasileiros nos últimos meses.

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