Nossas redes sociais
Banner Edição GO

Política

PF muda versão sobre suposta entrada de Filipe Martins nos EUA

Publicou

em

PF muda versão sobre suposta entrada de Filipe Martins nos EUA

Ouça este conteúdo

0:00

A Polícia Federal (PF) voltou atrás em sua versão sobre a entrada de Filipe Martins, ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos, alimentando ainda mais a polêmica em torno do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

Martins, que está entre os 37 indiciados pela PF no dia 21 de novembro de 2024, enfrenta acusações graves, mas sua defesa nega com veemência todas as alegações.

Publicidade
Banner Edição GO

As mudanças no caso e o indiciamento de Felipi Martins

O caso ganhou novos contornos quando a PF, em seu relatório finalizado nesta quinta-feira, alterou sua versão sobre a entrada de Martins nos EUA. Inicialmente, o ex-assessor foi preso preventivamente por supostamente ter deixado o Brasil no avião presidencial de Bolsonaro, em 30 de dezembro de 2022, em um movimento que, segundo a polícia, indicava uma fuga planejada.

A alegação inicial era de que Martins fazia parte do chamado “núcleo jurídico” do grupo e teria ajudado Bolsonaro a redigir minutas de decreto para instaurar um estado de sítio e reverter os resultados das eleições.

Porém, a versão oficial foi revista e agora a PF sustenta que Filipe Martins teria simulado registros de entrada nos Estados Unidos, com o objetivo de evitar a prisão. A mudança na versão da PF gerou ainda mais polêmica e repercutiu negativamente, especialmente no contexto de um inquérito que já enfrenta críticas pela maneira como está sendo conduzido.

Defesa rebate acusações

A defesa de Filipe Martins reagiu de forma contundente ao indiciamento, qualificando-o como “fabricado” e baseado em “ilações e narrativas fantasiosas”. Os advogados do ex-assessor de Bolsonaro afirmaram que não há fatos ou evidências concretas que justifiquem as acusações contra ele. Segundo a defesa, as motivações para o processo são meramente políticas, sendo parte de uma “perseguição” que visa prejudicar a imagem de Martins sem respaldo legal.

Além disso, a defesa alegou que o devido processo legal e as garantias fundamentais de Martins estão sendo constantemente violados, conforme argumentações que, segundo eles, são utilizadas para distorcer os fatos. Em um tom desafiador, a defesa reafirmou que a inocência de Filipe Martins será provada, considerando as acusações como juridicamente insustentáveis.

Publicidade
Banner Edição GO