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Em uma operação realizada em São Paulo, a polícia deteve um homem suspeito de estar envolvido em um plano para assassinar o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, uma das figuras proeminentes do governo Tarcísio.
O preso, identificado como Marcelo Adelino de Moura, conhecido como China, é ligado ao PCC e seria o executor do crime.
Preso tinha armamento de guerra e plano de execução contra Derrite
Durante a prisão, que ocorreu em maio, agentes do Comando de Operações Especiais do Batalhão de Choque apreenderam com China uma metralhadora Mag 762, um fuzil HK 47 – 762, coletes balísticos, capacetes, máscaras, luvas táticas e uma variedade de munições, incluindo projéteis de .50 e pistolas de 9 milímetros.
Além do armamento, foram encontrados 18 tabletes de pasta base de cocaína e R$ 101 mil em dinheiro vivo, sendo a maior parte guardada na residência de China e uma quantia menor no seu veículo.
Originalmente, a operação que resultou na prisão de China não estava relacionada ao planejamento do atentado. Foi somente após a detenção que o setor de Inteligência da Polícia Civil descobriu, por meio de monitoramento prévio, a conexão de China com o esquema de ataque contra Derrite.
A função de China na trama seria a de executar o crime. A ação contra o secretário ocorre em um contexto em que as forças policiais têm causado danos bilionários ao PCC, refletindo um aumento significativo na repressão ao crime organizado.