PT forma aliança polêmica com Partido Comunista do Vietnã e ignora democracia

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O PT está novamente no centro da controvérsia com sua mais recente decisão de formar uma aliança com o Partido Comunista do Vietnã (PCV).

O protocolo de cooperação assinado nesta semana, que o partido de Gleisi Hoffmann descreve como uma “luta contra o liberalismo”, revela um grau alarmante de cinismo e incoerência política.

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Conheça o acordo fechado entre o PT e Partido Comunista do Vietnã

O acordo, firmado na última segunda-feira (26), é proclamado pelo PT como sendo baseado em “princípios de igualdade, independência e respeito mútuo”.

No entanto, é impossível ignorar o paradoxo dessa colaboração. O governo de Lula, que Gleisi Hoffmann considera uma plataforma para estreitar laços com regimes autoritários, é exatamente o tipo de postura que o PT criticava no passado. A parceria com um partido que, sob a liderança de Ho Chi Minh, perseguiu e suprimiu a oposição é um claro exemplo da desfaçatez que agora define o partido.

O entusiasmo demonstrado pela delegação vietnamita durante a primeira visita oficial ao Brasil e a exaltação de Ho Chi Minh por líderes do PT, como Romênio Pereira, são tentativas evidentes de glamourizar uma colaboração que deveria ser questionada.

O Partido Comunista do Vietnã, com seu histórico de repressão e autoritarismo, não é o parceiro que um partido progressista deveria escolher para alinhar-se, ainda mais sob o pretexto de uma luta contra o liberalismo.

Além disso, a tentativa de Gleisi Hoffmann de utilizar a “formação de uma frente democrática e progressista contra o fascismo” nas próximas eleições municipais como uma justificativa para este acordo apenas amplia a hipocrisia. Como pode um partido que se alinha com regimes autoritários pretender defender valores democráticos?

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