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O Partido dos Trabalhadores (PT), em conjunto com outras siglas da base aliada ao governo Lula, publicou um manifesto no qual manifesta forte resistência às propostas de corte de gastos elaboradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Embora a revisão orçamentária ainda esteja em andamento, a expectativa é de que ela seja concluída nos próximos dias, com a limitação de reajustes em programas sociais e possíveis restrições em áreas como saúde e educação.
PT e aliados criticam cortes e limitação de benefícios sociais
O manifesto aponta que as propostas de ajuste fiscal, especialmente os cortes em áreas fundamentais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego, representam um retrocesso nas conquistas sociais alcançadas pelo Brasil nas últimas décadas.
Além disso, as restrições orçamentárias podem afetar diretamente o salário-mínimo e a vinculação das aposentadorias ao BPC, provocando impactos negativos para a população mais vulnerável.
“Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da saúde e da educação”, afirma um trecho do manifesto, que destaca a resistência do PT e das legendas de esquerda à medida que considera prejudicial aos trabalhadores e à população de baixa renda.