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A pouco mais de um ano e meio das convenções que vão definir as candidaturas em 2026, cenário é de equilíbrio para a disputa ao Senado em Goiás. O único tranquilo na história é Wilder Moraes (PL), que estará no meio do mandato e encaminha candidatura ao Governo de Goiás. Os outros dois senadores, Vanderlan Cardoso (PSD) e Jorge Kajuru (PSB), apesar de candidatos naturais, vivem momento de apreensão
Vanderlan foi o mais votado em 2022, quando estava no PP. De lá pra cá, mudou para o PSD, disputou e perdeu duas vezes a eleição para a prefeitura de Goiânia, assumiu a presidência da sigla e viveu em zona de conflito com o governador Ronaldo Caiado. Isolado, terminou em quinto na capital, viu a esposa perder na disputa pela prefeitura de Senador Canedo e não conseguiu eleger um vereador sequer nos dois pleitos. Pra completar, foram apenas três prefeitos eleitos em Goiás, no momento em que o PSD aparece como o partido que mais fez dirigentes neste ano. Com um histórico de brigas, Kajuru oscilou da convivência festiva com Bolsonaro à liderança do governo Lula no Senado. A exemplo de Vanderlan, tem usado emendas para reforçar posição nos municípios. O problema é que o seu parceiro mais forte, Paulo do Vale, prefeito de Rio Verde, também sonha com a cadeira no Senado.
Do lado de fora, a primeira-dama Gracinha Caiado (UB) tem vaga garantido na chapa. Além de Vale, Alexandre Baldy (PP) sonha com uma vaga. O PL de Wilder vai apresentar candidato competitivo. E o PT, que terá a responsabilidade de montar palanque para Lula em Goiás, ensaia lançar a atual deputada federal Adriana Accorsi. Falta combinar com ela. É muita gente para apenas duas cadeiras.